ESTA CHEGANDO A HORA POR DIREITOS HUMANOS GLOBALIZADOS

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Trecho - Documentário Let s make money - Ex-assassino econômico John P...

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CURSO UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR INICIO 18/07/2011


Perícia Forense Computacional - UNIFOR



Instituição: Universidade de Fortaleza - Unifor













Área: Engenharias
Descrição: Ao término desse curso o aluno será capaz de entender e compreender a real motivação de uma Perícia Forense Computacional, bem como, ser capaz de elaborar de maneira objetivo seu laudo pericial, objeto esse de valor. Será capaz também de preparar seu ambiente para a realização de uma perícia forense computacional, bem como desenvolver um laudo pericial de maneira persuasiva.
Tipo de Curso: Cursos de extensão universitária
Acesso: Presencial
Custo: R$ 360,00
Duração: 40 Hora(s)
Início do Curso: 18/07/2011
Fim do Curso: 29/07/2011
Início das Inscrições: 01/06/2011
Fim das Inscrições: 12/07/2011
Público Alvo: Estudantes de graduação de sistemas de informação, ciência da computação, direito, profissionais liberais que atuem na área de segurança da informação.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

EXPLOSÃO EM SANTA CATARINA e INVESTIGAÇÃO PERICIAL - LAUDO PARALELO!!! VERSUS BOMBEIROS - CADÉ A PRESERVAÇÃO DE LOCAL E A CHEGADA DA PERICIA NO LOCAL DO CRIME !!!!

Polícia deve concluir perícia criminal em 30 dias

Cópias do laudo do Corpo de Bombeiros serão enviadas ao Instituto Geral de Perícias (IGP) e à 1ª Delegacia de Polícia de Blumenau. O IGP prepara um laudo paralelo para identificar as causas da explosão e apontar possíveis culpados. O documento deve ficar pronto em 30 dias.

– A perícia dos bombeiros é preventiva, a nossa é de cunho criminal, ainda mais detalhada. A intenção é entender como essas instalações foram feitas e de que forma ocorreu a explosão – explica o coordenador do IGP, Daniel Koch.

O delegado Raphael Ikawa Lanzeloti, da 1ª DP, instaurou inquérito policial para investigar as causas do acidente. Responsável pela perícia do Corpo de Bombeiros, o major Luiz Henrique Kirch já foi ouvido. Em seguida, prestarão depoimento o gerente do Plaza Blumenau, Leonir Gesser, o engenheiro responsável pelas caldeiras do hotel, Fred Ralf Otte, e o representante do Ministério do Trabalho responsável pelas vistorias. Os laudos do Corpo de Bombeiros e do IGP vão ajudar nas investigações.
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,186,3334128,17242

domingo, 22 de maio de 2011

ENCURSO NO RIO DE JANEIRO AJUDA ENTENDER A SOCIEDADE - A CRIMINOLOGIA E OS DIREITOS HUMANOS

O NÚCLEO DE CURSOS OFERECE A PARTIR DE JUNHO NO RIO DE JANEIRO:
“QUESTÃO SOCIAL, CRIMINOLOGIA E DIREITOS HUMANOS”
Objetivo do curso:
Proporcionar contato teórico e prático com os fundamentos da questão social, da criminologia e dos direitos humanos, aplicados na produção de conhecimento científico.
 

Metodologia:

Aulas expositivas e dinâmicas de grupo.
Público alvo:
Profissionais e estudantes universitários de: Direito, Serviço Social, Psicologia, Ciências  Sociais e aos interessados no estudo da questão social, criminologia e direitos humanos.
 
Instrutoras:
Newvone Ferreira da Costa
Assistente Social do Sistema Prisional do Rio  de Janeiro, professora de Serviço Social na UNISUAM, Mestre em Educação - Havana - Cuba, especialista em Direitos Humanos - Membro do Núcleo de Pesquisa em Criminologia e Direitos Humanos -NUESC/UFF.
 
Sandra Lima da Silva
Assistente Social, professora do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) e da Universidade Veiga de Almeida(UVA), Mestre em Serviço Social-PUC /RJ, coordenadora da Pós-graduação Serviço Social e o Trabalho com Famílias (UNISUAM).

Programa do Curso
 
MÓDULO I – Questão social (12 horas)
a) As condições sócio-históricas da consolidação da questão social;
b) Trabalho e a Sociabilidade Capitalista;
c) As particularidades da questão social na sociedade brasileira;
d) A mundialização da economia e a questão social;
e) A questão social no Brasil contemporâneo.
 
Módulo II – Criminologia (16 horas)
a)Evolução Histórica da Criminologia;
b)Do positivismo de C. Lombrosos ao pensamento crítico de Yang, Taylor e Walton;
c)Criminologia como ciência;
d)Criminologia contemporânea: delitos-deliquentes-vítima e controle social.
 
Módulo III – Direitos Humanos (12 horas)
a)Fundamentos dos Direitos Humanos;
b) O Homem como sujeito Histórico;
c) Evolução Histórica dos Direitos Humanos: Os direitos Civis, Sociais e Políticos;
d)Sistema da OEA, Sistema da ONU e Sistema da Comunidade Européia.
 
Informações gerais:
 
Módulo I - Carga horária: 12 horas.
Data do curso: 11/06, 18/06 e 02/07 de 2011.
 
Módulo II – Carga horária: 16 horas
Data do curso: 16/07, 23/07, 30/07 e 06/08 de 2011.
 
Módulo III – Carga horária: 12 horas
Data do curso: 13/08, 27/08, 03/09 de 2011.
 
Horário do curso: 9:00 às 13:00 horas.
Local do curso: Avenida Rio Branco, 257 – Sala 611 (esquina com Santa Luzia) - Cinelândia – Rio de Janeiro.
 
Investimento:
 
Módulo I – R$ 120,00 até 16/05, a partir de 17/05 – R$ 135,00.
Módulo II – R$ 160,00 até 16/06, a partir de 17/06 – R$ 175,00.
Módulo III – R$ 120,00 até 18/07, a partir de 19/07 – R$ 135,00.
 
Inscrições:
Ligue para o telefone (21) 3285-0184 ou 2220-9133 (de segunda a sexta, das 10:00 às 17:00), ou preencha uma ficha de pré-inscrição em nosso site: www.movimentoriocarioca.org.br, acessando serviços/cursos.
V A G A S  L I M I T A D A S.

http://br.groups.yahoo.com/group/discriminacaoracial/message/67016?var=1

PENSANDO BEM NOS CAMINHOS POLITICOS GLOBAIS NA MANUTENÇÃO DO PODER

A estratégia dos de cima, de Raul Zibechi

21/5/2011 7:40,  Por CMI Brasil
Por Raul Zibechi, La Jornada 21/05/2011 às 10:14
Qualquer plano de ação dos movimentos anti-sistêmicos deve partir de uma compreensão o mais completa e abrangente possível dos objetivos estratégicos que perseguem os grupos dominantes, ou seja, a tecnoburocracia que dirige os pricipais fios do poder global.
Qualquer plano de ação dos movimentos anti-sistêmicos deve partir de uma compreensão o mais completa e abrangente possível dos objetivos estratégicos que perseguem os grupos dominantes, ou seja, a tecnoburocracia que dirige os pricipais fios do poder global. Não se trata de erguer uma estratégia alternativa em relação simétrica, mas de compreender como as classes dominantes planejam se perpetuar no lugar atual, para nos preparar e manobrar em seguida.
Nos últimos anos vai ganhando corpo a opção fascista. O nascimento e expansão do Tea Party (movimento de ultra-direita dos Estados Unidos), o ascenso da extrema-direita na França e a direitização até limites perigosos de algumas direitas européias como a espanhola, são sinais de alerta. Na américa latina, a consolidação da oligarquia colombiana e o provável retorno dos Fujimori ao governo no Peru são sintomas mais que preocupantes.
Por fascismo não quero dizer uma ideologia, mas a militarização e extermínio dos de baixo organizados em movimento. É evidente que esses passos podem se dar sem deixar de pronunciar frases “democráticas” e que o extermínio pode ser realizado por governantes saídos das urnas, toda vez que o sistema político tenha ficado reduzido a um exercício eleitoral que não se traduz em mudanças estruturais. Haiti, Colombia e México nos ensinam que militarização, extermínio e “democracia” são inteiramente compatíveis. A recente proposta de Douglas Fraser, chefe do Comando Sul, para abrir uma nova frente de guerra no sul do México e no triângulo Guatemala-El Salvador-Honduras, que define como “a zona mais letal do mundo sem contar as zonas de guerras ativas”, ensina quem toma as grandes decisões que nos afetam.
A tendência mais importante que vive a humanidade é a concentração de poder. Estamos diante do poder mais concentrado que a história conhece, e esse enorme poder é o que permite uma brutal concentração de riqueza e a uma cada vez maior concentraco de pobreza na metade da população mundial. Tão grande é esse poder que escapa o controle dos estados. Esse enorme poder transnacional utiliza alguns estados muito poderosos, como Estados Unidos, para se perpetuar no alto. Para esse poder, a humanidade hoje é um estorvo, como já disseram os zapatistas em “A Quarta Guerra Mundial”, um texto de rigorosa atualidade e que já tem 10 anos.
Fernand Braudel apontava que até o século XVIII a demografia tinha conhecido príodos de fluxo e refluxo mais ou manos constantes, com raras e excepicionais situações de equilíbrio. Só a partir do século XVIII se produziu uma “ruptura das fronteiras do impossível” e a população começou a crescer sem que se haja registrado, em quase três séculos, nenhum retrocesso (“A dinâmica do capitalismo”). Este é um dos dados duros do mundo atual: a enorme expansão do que William I. Robinson denomina como “população global supérfula”, que em sua opinião já representa um terço da humanidade (al Jazeera, 8/5/2011).
Esse terço excluído é um dos objetivos do poder. E o é de diversas formas: é o terço da população do Brasil que é assistido pelo Programa Bolsa Família; o mesmo terço que se alimentava em restaurantes populares durante o regime de Alberto Fujimori administrados por seu clientelismo mafioso. E assim sucessivamente. A contracara, é claro, é a militarização das favelas brasileiras e o assassinato de 70 mil peruanos na mesma década, além da esterilização forçada de 300 mil mulheres indianas. Em cada país e região podem se fazer números e concluir quantos sobram e como se estão implementando programas para neutraliza-los/assassina-los.
Na Colômbia, por exemplo, a guerra deslocou 4 milhões de camponeses de suas terras e provocou centenas de milhares de mortos. O mais terrível é que o genocídio segue adiante, como vem denunciando a Associación de Cabildos Indígenas del Norte del Cauca (ACIN). A guerra e a militarização a serviço do que Robinson denomina como “acumulação militarizada” se realizam desde alguns meses sob os novos moldes “democráticos” esboçados pelo presidente Juan Manuel Santos, que sendo ministro inventou os “falsos positivos” (civis assassinados pelo exército para fazer passar como guerrilheiros mortos em combate) e agora passa como amigo da Unasul e da Aliança do Pacífico, dois projetos antagônicos.
Para os movimentos antisistêmicos, compreender que a variante genocida dos de cima vai ganhando maiores espaços supõe olhar a realidade de frente, não para nos paralizar mas para definir com maior nitidez as formas de ação. Distrair forças em disputas pequenas não tem o menor sentido. Há os que tem ainda a ilusão de que os de cima podem tolerar outra política sem antes neutralizar ou dinamitar os espaços coletivos. Não devemos bloquear a nós mesmos em disputas verbais sobre os caminhos a seguir. Dividem e paralizam; devemos criar e inventar.
Os fatos mostram que é necessário criar espaços para que os de baixo nos relacionemos, possamos debater e questionar, organizar e mobilizar. O que vem acontecendo esses dias na Puerta del Sol em Madrid ou no bairro Exarxia de Atenas, seguindo mais ou menos os mesmos passos que levaram a ocupar a praça Tahrir no Cairo, mostram que é um caminho tão necessário como possível. Um caminho diferente da tradicional greve seguida de manifestação para pressionar o poder, que não olha para cima, mas horizontalmente, que procura tecer vínculos não sistêmicos para desenhar o outro mundo.
Esses movimentos costumam ser criminalizados, perseguidos e reprimidos. Os de cima podem optar pelo massacre como fizeram tantas vezes e costumam fazendo agora no Oriente Médio. Se impõe a necessidade de defender esses espaços, uma tarefa na qual os movimentos estão muito atrás do poder. Mas que deverão abordá-la antes que seja tarde demais.
URL:: http://www.jornada.unam.mx/2011/05/20/index.php?section=opinion&article=025a1pol

sábado, 14 de maio de 2011

TRASNACIONALIDADE

^ A CIRCULAÇÃO GLOBAL DE  BENS E CAPITAIS  SEGUEM EM UM RITMO E VELOCIDADE  SUPERIOR E MUITO DIFERENTE DA CIRCULAÇÃO GLOBAL DE PESSOAS , VEJO QUE O ESTADO EMBORA BUSQUE  UNIR E PACIFICAR AS TRIBOS DO PLANETA  AINDA ESTA MUITO ATRAS  EM  LEGITIMAR A APLICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS  CONSAGRADOS DESDE OS ILUMINISTAS ABOLINDO AS PENALIZAÇÕES CRUEIS E MAIS RECENTEMENTE NO SECULO PASSADO POS GUERRAS  .  QUERO PODER FAZER ALGUMAS CRITICAS AO CONTEXTO ATUAL  EM ALERTA A FALTA DE EFICACIA E POBREZA DO DIREITO INTERNACIONAL  , DA ATUAÇÃO FRACA REALISTA DO T.P.I. E DAS INEXISTENTES BARREIRAS DA OMC FRENTE A PAISES DECLARADAMENTE OMISSOS AOS SEUS POVOS  QUANTO AO TRAFICO DE PESSOAS , ESCRAVIDÃO , RETROCESSO AS GARANTIAS DA OIT  EM CONDIÇÕES DE TRABALHO PROXIMO AO ESCRAVO, ESTADO VERDADEIROS DEPOSITOS DE CRIMINOSOS E ILEGALIDADES , TRAFICOS DE DROGAS E LAVAGEM DE DINHEIRO. VEJO QUE A CIRCULAÇÃO GLOBAL DE PESSOAS DOCUMENTADAS , A CRIAÇÃO DE UM CADASTRO GLOBAL , UM CADASTRO GLOBAL DE EMPREGOS , DE SEGURIDADE SOCIAL ,  AFASTA A RIGIDEZ DAS FRONTEIRAS , DILUI OS EXERCITOS E O PODER CONCENTRADO DE ELEIÇÃO , CONTRIBUI AO ENFRENTAMENTO DA DESCRIMINAÇÃO DE UMA FORMA GERAL E CRIAÇÃO DE UMA CONSCIENCIA HUMANITARIA GLOBAL AOS APELOS DOS REFUGIADOS , DESLOCADOS INTERNOS , A FOME E A TRANSPARENCIA DA SOBERANIA DOS POVOS , DESMISTIFICANDO A FIGURA DO OUTRO (O ESTRANGEIRO) IMPEDINDO A INSTAURAÇÃO DA SOBERANIA DA VIOLENCIA POLITICA OPRESSORA SOBRE PRETEXTO DO CONTROLE SOCIAL..( Andre Marques Recacho , academico de relações internacionais , academico de direito , pesquisador voluntario , 2011 ).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

DIREITOS HUMANOS - MUITO MAIS QUE DIREITA E ESQUERDA

Direitos humanos não são de direita nem de esquerda”

Veja - 25/04/2011
 
Secretário-geral da Anistia Internacional, Salil Shetty visita o Brasil e planeja a volta da entidade ao país, depois de dez anos

Depois de dez anos de ausência, a Anistia Internacional que celebra seu cinquentenário em 2011 - está prestes a reabrir um escritório no Brasil. Com 3 milhões de colaboradores em ] 50 países, a ONG é uma das mais amantes na defesa dos direitos humanos ao redor do mundo. Há algo de nivelador na abordagem da Anistia." Em seus documentos, países democráticos e ditaduras com frequência são tratados de maneira indistinta. Não é o que faz, por exemplo, a Freedom House, que sempre cuida de distinguir sociedades livres (como os Estados Unidos) das não livres (como a China). Mas, se permite aos cínicos dizer que "todos os países têm problemas nessa área", a abordagem da Anistia tem também um mérito: insistir no valor universal dos direitos humanos. "Direitos humanos não são nem de esquerda nem de direita", disse à repórter Cecília Araújo, de Londres, o secretário-geral da ONG. o indiano Salil Shetty, que nesta semana visita o Brasil para discutir uma agenda de direitos humanos para um país "que cresceu muito em relevância no cenário internacional".

A anistia de volta ao Brasil Escolhemos este momento para voltar ao Brasil porque o país cresceu muito em relevância no cenário internacional e passa por um grande surto de desenvolvimento. Queremos nos certificar de que, por trás do desenvolvimento econômico, a população tem seus direitos fundamentais respeitados. Para nós, se houver qualquer risco aos direitos humanos, os planos econômicos devem ser postos em segundo plano. No caso da usina hidrelétrica de Belo Monte, por exemplo, muitas pessoas serão deslocadas, terão de deixar o lugar onde vivem. É possível concordar com esse tipo de deslocamento? Sim. Mas, antes, governo e afetados devem chegar a um acordo. E isso ainda não ocorreu em Belo Monte. Há também dois grandes eventos no horizonte, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, que demandarão grandes obras, iniciativas de segurança, ações de todo tipo. Queremos ter certeza de que os direitos humanos serão respeitados na  preparação e no desenrolar desses eventos. Apesar de iniciativas promissoras, como a das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro, a questão policial no Brasil ainda é crítica. No Rio, cerca de 20% dos assassinatos são cometi?os por policiais, o que indica que há uso excessivo da força e, portanto, deficiências no treinamento e no controle dos agentes.

Comissão da verdade para que?
O tema da impunidade é muito importante para a Anistia. Não aceitamos o perdão a crimes como tortura ou sequestro. Por isso, consideramos importante a decisão de qualquer país de investigar o passado, para que os responsáveis por crimes desse tipo não saiam impunes - o que pode evitar que novas violações ocorram no futuro. Também acreditamos que nesse olhar para o passado não se deve tomar partido. Se houve crime, ele deve ser julgado, não importa qual o lado. No caso do Brasil, certamente há muito que apurar
sobre mais de vinte anos de ditadura. Parece-me que o passivo maior está do lado das autoridades do regime militar. Algumas cometeram abusos sem jamais responder por eles. Nós, da Anistia, damos boas-vindas à ideia de criar uma Comissão da Verdade que explore os crimes cometidos num período de exceção. Com a ressalva de que é preciso conferir o que será feito na prática. qual tipo de medida será aprovado.


Ajuste da rota na política externa
Andávamos preocupados com a política externa adotada pelo Brasil no governo Lula. Não podíamos concordar com a forma como o governo brasileiro lidava com o Irã no âmbito dos direitos humanos. Inúmeros relatórios mostram que, especialmente depois
das eleições presidenciais de 2009, a repressão política, o número de execuções e a censura aumentaram consideravelmente naquele país. No período de um mês, 97 pessoas foram executadas. É muito importante que o Brasil se posicione de maneira mais objetiva diante dessa situação. A presidente Dilma Rousseff acaba também de voltar da China. Devido à importância econômica da China, fala-se muito pouco sobre direitos humanos em seus encontros bilaterais com esse país. Mas seria muito salutar que nações emergentes, como o Brasil, adotassem um discurso mais honesto nesse aspecto. É preciso reconhecer os progressos da China, mas destacar que, quanto aos direitos humanos, ainda há muito a ser feito. Em meio à crise no Oriente Médio e no norte da África. o governo chinês aumentou a repressão e a censura. Além disso. a China é líder em execuções - apesar de o governo não divulgar os números exatos.

Intervenção militar na Líbia
A situação na Líbia era tão obscura às vésperas da intervenção que ninguém sabia o que poderia acontecer aos civis. O Conselho de Segurança da ONU tomou uma posição e, felizmente. conseguiu agir rapidamente. Para a Anistia,. minimizar a violência contra civis inocentes é o mais importante, embora não sejamos a favor do uso da força. Por
outro lado, fomos os primeiros a pedir à ONU que levasse o caso das autoridades líbias, especialmente o ditador Muamar Kadafi, ao Tribunal Penal Internacional. Felizmente. o Conselho de Segurança aceitou. Também fomos os primeiros a pedir pelo embargo de armas. pelo cessar-fogo, e também por um corredor humanitário no país. Além de tudo isso. seguimos monitorando de peno Bengasi e as cidades vizinhas para evitar a violação dos direitos humanos dos civis.

Universal X tribal
Há quem diga que a ideia de direitos universais não faz semido, que não se pode querer que os mesmos valores sejam abraçados por todas as culturas, em todo lugar. Com frequência, quem diz isso tem privilégios muito bem assegurados. e por isso não se importa - ou então se favorece - com o que acontece ao seu redor. Há também quem afirme que o condicionamento cultural torna aceitável para muitos aquilo que para nós é bárbaro. A esses, eu gostaria de apontar os acontecimentos recentes nos países árabes. Ames das revoltas que vêm derrubando regimes, podia-se dizer, com certo cinismo, que a população daqueles países era complacente com a violação dos direitos humanos que acontecia por lá. Esse argumento tornou-se inviável agora. Num mundo ainda cheio de tribos e particularismos, creio que a ideia dos direitos universais tem, sim, avançado. E nós continuaremos nos esforçando para que isso aconteça. Lembre-se de nosso lema:
"A violação dos Direitos Humanos em qualquer lugar é um problema das pessoas em toda pane". Esse é um dos motivos por que não fazemos rankings de países que violam mais ou menos os direitos humanos.
De 1948 a 2011
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi redigida em 1948. Não acho que vale a pena perder tempo modificando o texto. Os problemas espalhados pelo mundo em relação aos direitos humanos não têm a ver com a declaração em si, mas com sua implementação. Há. claro, iniciativas locais que trazem avanços. A própria legislação brasileira é um exemplo disso. ela é uma das mais fortes em termos de direitos humanos, pois defende iniciativas específicas contra tortura e escravidão, por exemplo. Inevitavelmente, questões novas também surgem com o passar do tempo. Por exemplo: o acesso à internet deve ser tido como um direito humano? É algo que será discutido nos próximos anos. Mas a declaração, tal como é, representa uma grande fonte de inspíração. Carrego-a sempre comigo. •

domingo, 17 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A SURAH DA VITORIA.

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

TORTURA AINDA SOBREVIVE NO BRASIL - VERGONHAA E DISTANCIAMENTO DO MUNDO

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/04/09/tortura-ainda-sobrevive-em-presidios-delegacias-do-brasil-mesmo-apos-fim-da-ditadura-924199516.asp

domingo, 27 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

DESAPARECIMENTOS

Em São Paulo, 11 pessoas desaparecem por dia

De acordo com informações da Polícia Civil de São Paulo, 13.089 pessoas desapareceram entre 1º de janeiro de 2008 a 09 de fevereiro deste ano no estado paulista. Esse dado corresponde a uma média de 11 desaparecimentos (mulheres, homens, idosos e crianças) por dia.
A maior parte dos sumiços é de homens, 8.544 indivíduos, sendo que 71% deles tinham mais de 18 anos e 17% eram adolescentes (entre 13 e 18). Do total, cerca de 1,4 mil casos possuem histórico de doença psiquiátrica, mental ou alcoolismo. Estudo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) mostra que os homens somem mais que as mulheres por uma série de fatores – entre eles, a maior facilidade de quebra do vínculo familiar, envolvimento com crime e maiores índices de uso de álcool e droga.
O contingente de mulheres desaparecidas corresponde a 4.545. Pelo menos metade delas entrou nesta condição na adolescência e aproximadamente 35% delas sumiu na fase adulta, dados que se contrapõem aos casos de sumiços de indivíduos do sexo masculino. Segundo o DHPP, as moças fogem antes da maioridade por causa da opressão familiar ou para viver com o namorado; o recrutamento das vítimas para exploração sexual é uma situação esporádica.
Entre as crianças, sabe-se que estão na lista de desaparecimentos 320 meninos e meninas com idade até 7 anos e 657  na faixa dos 8 aos 12 anos. Em muitos casos, são raptados pelos próprios parentes (pais divorciados, por exemplo).
Durante esses três anos, foram comunicados 63.150 desaparecimentos, desse total, 50.061 foram esclarecidos. Uma parte considerável de pessoas reapareceu espontaneamente. Em 2010, no entanto, mais de 117 desaparecidos foram encontrados mortos, vítimas de homicídios, acidentes de trânsito, afogamento e suicídio.
Fatores como a extensão do território nacional, falta de informações por parte dos familiares (que, às vezes, desconhecem a rotina do parente), inexistência de um sistema unificado de identidade no país representam dificuldades nas investigações. Além disso, a lei que obriga os hospitais a informar à Delegacia de Desaparecidos quando um paciente em estado grave chega desacompanhado é descumprida.
Em fevereiro de 2010, foi lançado o “Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas” pelo governo federal. O Cadastro seria uma ferramenta online com dados de desaparecidos de São Paulo e outros estados, bastante útil para as investigações por todo país, contudo o sistema ainda está inoperante.
http://www.ibccrim.org.br/site/noticias/conteudo.php?not

domingo, 6 de março de 2011

sábado, 5 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Campanha de Combate à Violência à Mulher

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo, pela Comissão da Mulher Advogada, celebrará o Dia Internacional da Mulher (08 de março) com dois eventos. No próximo dia 16 de março será lançada a “Campanha de Combate contra a Violência à Mulher”, no salão nobre da Ordem (Praça da Sé, 385 – 1º andar), às 19 horas.
“A campanha contra a violência à mulher é muito importante. Tem como foco os cinco anos da Lei Maria da Penha e a necessidade de conscientização da sociedade a respeito do tema. Infelizmente, mesmo com a lei garantindo a proteção da mulher, ainda muitas são vítimas de violência”, afirma Fabíola Marques, conselheira Seccional e presidente da Comissão da Mulher Advogada.
Fabíola Marques destaca, ainda, resultado de pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc, que apontou que cinco mulheres são agredidas a cada dois minutos. Há dez anos, eram oito mulheres no mesmo período. A pesquisa foi feita no ano de 2010, em 25 estados brasileiros, através de depoimentos de mais de 2300 mulheres e cerca de 1200 homens.
Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB SP, ressalta a necessidade da campanha, uma vez que a maior parte dos casos envolvendo violência contra mulheres não ocorre nas ruas, nem é promovida por desconhecidos. A violência é, predominantemente, doméstica e praticada “por maridos, companheiros, namorados e outros homens com graus de parentesco sanguíneo ou por afinidade”, diz D’Urso.
No dia 26 de março, haverá outro evento: a OAB SP promoverá, em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, um debate sobre Liderança Feminina, que reunirá significativas figuras políticas e jurídicas. O debate acontecerá no Teatro Gazeta (Avenida Paulista, 900), a partir das 8h30’.
A abertura será realizada por Fabíola Marques e por Eloísa de Sousa Arruda, secretária estadual de Justiça e Cidadania. Serão discutidos temas como “Crimes Passionais”, “Violência na Periferia”, “Questões de gênero e suas representações”, “Diversidade e inclusão social”, “Saúde da mulher e preconceito”, entre outros. Estima-se que o evento reúna mais de mil advogadas.
Mais informações na página da OAB SP: http://www.oabsp.org.br/noticias/2011/02/25/6768

domingo, 27 de fevereiro de 2011

CRESCE HOMICIDIOS ENTRE JOVENS


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Foi lançado nesta quinta-feira (24), no Ministério da Justiça, em Brasília, o Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil. A divulgação foi por volta dàs 10h, na Sala de Retratos do edifício sede, e contou com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Elaborado pelo Instituto Sangari, em parceria com o Ministério da Justiça, o estudo traz um diagnóstico sobre como a violência tem levado à morte brasileiros, especialmente os jovens, nos grandes centros urbanos e também no interior.

Coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o estudo servirá de subsídio a políticas públicas de enfrentamento à violência. O estudo, que tem como fonte os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, aponta o crescimento das mortes de jovens por homicídio, acidentes de trânsito e suicídio.

Pernambuco está em terceiro lugar no ranking de homicídios de jovens no País, com 50,7 de cada 100 mil das mortes juvenis provocadas por homicídios. Os números são do Mapa da Violência 2011, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Justiça. O Estado está atrás apenas de Alagoas (60,3) e Espírito Santo (56,4).

No Brasil, a taxa de homicídio entre pessoas de 15 a 24 anos subiu de 30 mortes por 100 mil jovens, em 1998, para 52,9, em 2008, fazendo com que o país fique em sexto lugar no ranking mundial. A mudança representou um aumento de 17,8% no total de homicídios registrados, que passaram de 41,9 mil para 50,1 mil.

Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esse quadro de violência entre jovens no país exige das autoridades públicas uma profunda reflexão. “Isso coloca sobre os nossos ombros desafios, aos quais temos que responder com integração e superação de obstáculos, para que possamos ter uma política nacional de combate à violência que surta efeitos.”

O aumento no número de mortes decorrentes da violência foi registrado em vários Estados, principalmente no Nordeste, onde, entre os jovens, os homicídios aumentaram 94%, os acidentes, 49% e os suicídios, 92%.

O estado com a menor taxa, atualmente, é o Piauí, com um índice de 12,4 por 100 mil habitantes. O índice máximo considerado aceitável, entretanto, é 10.

O Maranhão, que era o 27.º no ranking dos Estados, quadruplicou o índice, e só não aumentou mais sua posição no ranking - está em 21.º - porque outros subiram mais ainda. O Estado de Alagoas passou da 11.º posição para o 1.º lugar; o Pará saiu de 19.º para 4.º; Bahia, de 22.º para 8.º; Goiás, de 18.º para 12.º; e Sergipe, de 21.º para 14.º.


Com informações do JC On Line/Site do MJ

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O FLAGRANTE OU TORTURA NOS LIMITES DA PROFISSÃO E DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

PREZADOS INTERNAUTAS ,DEVIDO A RETIRADA DE CONTEUDO ENVIADO ANTERIORMENTE , PASSAMOS A REENVIAR O VIDEO DE OUTRA FONTE ,QUE PODERÁ SER OBJETO DE ESTUDO COMPORTAMENTAL DOS DESVIOS DOS ATORES ENVOLVIDOS , A SELETIVIDADE ODIOSA DOS ENVOLVIDOS  FRENTE  AS GARANTIAS PERMANENTES DO SER HUMANO AONDE ESTIVER E EM QUE SITUAÇÃO SE ENCONTRE  COMO VALOR UNIVERSAL QUE O ESTADO ASSEGURA A PAZ.- DIREITOS HUMANOS EM QUE A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA TAMBÉM SE LEGITIMA.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

NOSSO PRESENTE À VOCES, TENHAM UMA ÓTIMA SEMANA ¨NÃO DESISTAM ¨Josh Groban

Você é amado (não desista) Josh Groban
Não desista
É só o peso do mundo
Quando você está com a alma pesada, eu sim, eu te levantarei.
Não desista
Porque você quer ser ouvido
Se o silêncio te guarda, eu sim, eu te guardarei.

Todo mundo quer ser compreendido
Bem eu posso te ouvir
Todo mundo quer ser amado
Não desista
Porque você é amado.

Não desista
É só a dor que você esconde
Quando você está perdido eu, eu te encontrarei
Não desista
Porque você quer queimar vivo
Se as trevas te cegam eu, eu te guiarei.

Todo mundo quer ser compreendido
Bem eu posso te ouvir
Todo mundo quer ser amado
Não desista
Porque você é amado.

(Você é amado)
Você é amado
(Você é amado)
Não desista
(Não desista)
É só o peso do mundo
(Você é amado)
Não desista
(Não desista)
Todos precisam ser ouvidos
(Não desista)
Você é amado
(Você é amado) 

sábado, 22 de janeiro de 2011

ACONTECEU EM DEZEMBRO DE 2010 ; Portaria revolucionária:

Portaria revolucionária:

O juiz federal Ali Mazlom, da 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, decidiu em portaria colocar o juiz no mesmo plano que as outras partes (retirando o tablado que o eleva) e os defensores públicos federais imediatamente depois do representante do Ministério Público.
O corporativismo e o apego as tradições durante muito tempo impediu qualquer alteração na formatação das audiências. Nesse sentido, o juiz possui posição de destaque, em um plano mais elevado que as demais partes; o Ministério Público possui lugar privilegiado ao lado direito do juiz, permitindo maior interação entre os dois, que muitas vezes gera acordos velados; por fim, defensores públicos e advogados ficam do lado dos réus, no plano dos meros mortais. Esta hierarquia topográfica para muitos leigos e profissionais da área guarda a certeza e segurança jurídica.
No entanto, não deve existir hierarquia entre acusação e defesa, em um sistema democrático. Sem defesa, a acusação perde o sentido. Ou seja, a defesa cumpre um papel indispensável e de máxima importância em um Estado Democrático de Direito. No mesmo raciocínio, o juiz, servindo uma função pública, é figura central para a solução dos conflitos reais, não pode se distanciar daqueles que recorrem ao sistema de justiça penal. Pelo contrário, uma decisão justa somente se concretiza na medida em que o juiz conhece profundamente a realidade que vive.
Por tais razões, a Defensoria Pública da União pediu para modificar física e simbolicamente a sala onde ocorrem as audiências e julgamentos. O tratamento isonômico, segundo a Defensoria está disposto na Lei Complementar 80/94, artigo 4º, parágrafo 7: “Aos membros da Defensoria Pública é garantido sentar-se no mesmo plano do Ministério Público”. Essa alteração é recente e foi feita com base na Lei Complementar 132/2009.
O Estatuto dos Advogados, no artigo 6ª, segue no mesmo sentido da Lei Complementar que cria a Defensoria Pública: “Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos”.
O juiz Ali Mazloum, considerando o princípio processual constitucional da isonomia ou paridade de armas entre as partes editou a portaria que altera a configuração da sala de audiência. A portaria revolucionária foi encaminhada para a Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que solicitou ao Conselho Nacional de Justiça que se manifeste.
Para a defensora pública Juliana Bellochi, Defensora Pública estadual, esta portaria é muito importante: “É bastante relevante que o Judiciário garanta, inclusive, na disposição física esse tratamento equitativo entre acusação e defesa. Ela representa o que está garantida constitucionalmente no processo penal”.

domingo, 9 de janeiro de 2011

DIGNIDADE E PROTEÇÃO A VIDA

Apesar dos conturbados tempos que vivemos existem ainda pessoas que apostam no pragmatismo e no bom senso como forma de arrostar contra a hipocrisia reinante nos meios Católicos no que respeita ao combate à AIDS. Esse é o caso de Kevin Dowling que após ter sido nomeado Bispo Católico da Diocese de Rustenberg, há 16 anos atrás, visitou os campos de habitação clandestina próximos de Rustenberg que servem de casa a 100.000 pessoas perto da fronteira entre a África do Sul e o Botswana.
Quase exclusivamente composta por homens imigrantes do Lesoto, Zimbabwe, Moçambique e Península do Cabo, esta comunidade mineira, de parquíssimos recursos financeiros, que trabalha nas minas de platina da zona, alberga no seu seio um número muito reduzido de mulheres, a metade das quais VIH-positivas, que se prostitui para conseguir sobreviver.
A extensa rede de relações sobreponíveis nesta comunidade torna-a um campo perfeito para a disseminação do VIH. O Bispo, ciente do facto, e arriscando no mínimo a perda do emprego, já que o Vaticano para além de proibir o uso de camisinha em qualquer circunstância, ainda sustenta alarvemente que a camisinha é permeável ao VIH, decidiu criar em 1996 uma Clínica, que hoje, para além de integrar uma Escola e um Centro de Dia, distribui gratuitamente aos mineiros camisinhas, fármacos para o AIDS e aconselhamento para a prevenção da infecção.
A abstinência antes do casamento e a fidelidade num casamento são coisas fora da esfera da possibilidade aqui” disse ele. “A questão é proteger a vida. Esse deve ser o nosso principal objectivo”. “Eles têm que usar camisinha, ponto.”, sustenta Kevin Dowling para quem o quer ouvir.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A SELETIVIDADE INTERNACIONAL REFUGA PESSOAS PRECIOSAS

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